sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Castanheiros, Ouriços e Castanhas
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A CASTANHA
A castanha é um fruto que vem de uma árvore: o castanheiro. Um conjunto de castanheiros chama-se souto.
No norte de Portugal é que os castanheiros se dão melhor qualidade, e é de lá que vêm as castanhas para vender por todo o país.
A
castanha está protegida na árvore por uma bola cheia de picos que se
chama "ouriço". Quando chega o Outono, o ouriço abre e deixa cair a
castanha no chão.
Antes
de a batata chegar à Europa e se espalhar por todo o lado (séc. XVII),
a castanha era a base da alimentação, especialmente no campo.
Pode cozer-se, assar-se, fazer-se em puré ou sopa, doce, etc.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Quadras para o «Pão-por-Deus»
Na saquinha de retalhos,
Trago quadras de improviso,
Vão por ruas e atalhos,
À cata do bom sorriso.
É dia do Pão-por-Deus,
Cantam os Santos no céu;
Seja por alma dos seus
O que dá a este ilhéu.
Andam crianças em bando,
A pedir pelos beirais,
Alegres sempre cantando
Como pequenos pardais.
Bato à porta com alegria,
Esperando ser atendido,
Porque o valor deste dia
Será no Céu recebido.
No dia do Pão-por-Deus,
Sai à rua em excursão,
Este dom, de versos meus,
Em louvor dos que lá estão.
Em saquinhas coloridas,
De retalhos abençoados,
Andam nas mãos estendidas
A pedir pelos finados.
No dia do Pão-por-Deus,
Cantam os Anjos no Céu,
Pelos Santos teus e meus,
Com o coração ilhéu.
Em cada porta que passo,
Com uma estrofe na mão,
É uma obra que faço
Em honra do nosso Irmão.
Eu vou pedir a Jesus,
No dia do Pão-por-Deus
Que alivie cada cruz
Que pousa nos irmãos seus.
Abro a boca da saquinha,
P'ra vos dar uma cantiga,
Se me derem a esmolinha,
Cumpre-se a moda antiga.
Pela lustrosa moeda,
Faço a quadra deste dia:
É um "Pão" que não azeda
E é dado com alegria.
Não se negue à criança,
O gosto da tradição,
P'ra que fique na lembrança
O dia da petição.
Por alma da sua gente,
Trago a quadra na sacola,
Agradeço o seu presente
Que valerá como esmola.
Levo uma rua a eito,
A bater de porta em porta,
Sorrindo a cada sujeito
P'la moeda que conforta.
Dia de Todos-os-Santos,
O mesmo que Pão-por-Deus;
Na ilha, em todos os cantos,
Louvam-se os meus e os seus.
No dia do Pão-por-Deus,
Vais levar uma saquinha,
Com alguns dos versos meus,
Gratos pela esmolinha.
A obra de caridade,
Reluz sempre neste dia,
Porque na tenra idade
Há o dom da alegria.
Trago no rosto o sorriso,
E a quadra a condizer:
O Pão-por-Deuss eu preciso
Para assim lhe agradecer.
Hoje é dia de Festa
No céu e todos os cantos;
Uma estrofe como esta
Louva cada um dos Santos.
Vão retalhos multi-cores,
Em saquinhas pequeninas,
No peditório louvores
Dos meninos e meninas.
Neste dia tão bondoso,
Pão-por-Deus feito na ilha,
Torna o gesto glorioso
Pela esmola que partilha.
Jesus também foi menino,
E transmitiu a Bondade,
E quanto mais pequenino
Mais ela luz de verdade.
Uma forma original
De pedir o Pão-por-Deus:
Agradeço, em especial,
Com alguns dos versos meus.
Uma prenda lhe vou dar,
Por me dar também a sua,
E p'ra sempre vou louvar,
O Pão que por Deus actua.
Trago quadras de improviso,
Vão por ruas e atalhos,
À cata do bom sorriso.
É dia do Pão-por-Deus,
Cantam os Santos no céu;
Seja por alma dos seus
O que dá a este ilhéu.
Andam crianças em bando,
A pedir pelos beirais,
Alegres sempre cantando
Como pequenos pardais.
Bato à porta com alegria,
Esperando ser atendido,
Porque o valor deste dia
Será no Céu recebido.
No dia do Pão-por-Deus,
Sai à rua em excursão,
Este dom, de versos meus,
Em louvor dos que lá estão.
Em saquinhas coloridas,
De retalhos abençoados,
Andam nas mãos estendidas
A pedir pelos finados.
No dia do Pão-por-Deus,
Cantam os Anjos no Céu,
Pelos Santos teus e meus,
Com o coração ilhéu.
Em cada porta que passo,
Com uma estrofe na mão,
É uma obra que faço
Em honra do nosso Irmão.
Eu vou pedir a Jesus,
No dia do Pão-por-Deus
Que alivie cada cruz
Que pousa nos irmãos seus.
Abro a boca da saquinha,
P'ra vos dar uma cantiga,
Se me derem a esmolinha,
Cumpre-se a moda antiga.
Pela lustrosa moeda,
Faço a quadra deste dia:
É um "Pão" que não azeda
E é dado com alegria.
Não se negue à criança,
O gosto da tradição,
P'ra que fique na lembrança
O dia da petição.
Por alma da sua gente,
Trago a quadra na sacola,
Agradeço o seu presente
Que valerá como esmola.
Levo uma rua a eito,
A bater de porta em porta,
Sorrindo a cada sujeito
P'la moeda que conforta.
Dia de Todos-os-Santos,
O mesmo que Pão-por-Deus;
Na ilha, em todos os cantos,
Louvam-se os meus e os seus.
No dia do Pão-por-Deus,
Vais levar uma saquinha,
Com alguns dos versos meus,
Gratos pela esmolinha.
A obra de caridade,
Reluz sempre neste dia,
Porque na tenra idade
Há o dom da alegria.
Trago no rosto o sorriso,
E a quadra a condizer:
O Pão-por-Deuss eu preciso
Para assim lhe agradecer.
Hoje é dia de Festa
No céu e todos os cantos;
Uma estrofe como esta
Louva cada um dos Santos.
Vão retalhos multi-cores,
Em saquinhas pequeninas,
No peditório louvores
Dos meninos e meninas.
Neste dia tão bondoso,
Pão-por-Deus feito na ilha,
Torna o gesto glorioso
Pela esmola que partilha.
Jesus também foi menino,
E transmitiu a Bondade,
E quanto mais pequenino
Mais ela luz de verdade.
Uma forma original
De pedir o Pão-por-Deus:
Agradeço, em especial,
Com alguns dos versos meus.
Uma prenda lhe vou dar,
Por me dar também a sua,
E p'ra sempre vou louvar,
O Pão que por Deus actua.
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