domingo, 25 de setembro de 2011

Muitos para escolher ...depois é só ler!!!

Sinopse:
Ao princípio, no meio de uma folha branca
sem desenhos nem marcas, havia um pontinho.
Era claro, quase transparente.
O sol atravessava-o como um espelho de água.
Pouco a pouco, o ponto foi ganhando cor...
Um dos temas que mais curiosidade suscita aos leitores é a origem das coisas. A eterna pergunta do porquê está na boca de todas as crianças, acompanha-as desde a infância até à idade adulta. Aquiles representa na perfeição esse papel inquieto, que o leva a transformar-se continuamente: faz crescer os seus próprios olhos, boca, nariz, orelhas, braços e pernas; tudo com o fim de ir mais além, de experimentar novas vivências, de crescer como ser vivo.
Não importa tanto o tipo de ser vivo que Aquiles é. A proposta plástica desenvolvida com grande talento por Marc Taeger não esclarece o género a que pertence. Mas o texto e a imagem deixam perfeitamente claro desde as primeiras páginas que Aquiles possui muita personalidade, com muita iniciativa e uma grande sensibilidade.
Contemplar o que o rodeia, explorar o espaço envolvente, desfrutar com as pequenas coisas da vida, experimentar sensações como a felicidade, e enriquecer dia a dia em emoções e sentimentos são algumas das coisas que Aquiles nos convida a partilhar. Taeger trabalha com diferentes tipos de papel que previamente pinta e depois recorta dando-lhes forma para fazer composições com a técnica da collage.
Título: Aquiles o Pontinho
Autor: Marc Taeger, Guia Risari
Editor: Kalandraka


Sinopse:
Livro recomendado para apoio a projectos sobre o corpo humano/saúde no para a Educação Pré-Escolar, 1º e 2º anos de escolaridade.
Felizmente somos todos diferentes, quer a nível físico, quer a nível emocional. Este livro-brinquedo promete encantar os mais novos, mostrando crianças diferentes e dos vários cantos do globo. No final, há uma surpresa - um espelho, para um exercício divertido de auto-descoberta, e também uma página onde cada criança pode registar as suas características especiais. Uma obra feita de ternura, à imagem do mundo infantil.
Título: Somos Todos Diferentes
Autor: Emma Damon
Editora: Presença

Sinopse:
Era uma vez um menino que não queria comer a sopa.
A mãe disse-lhe: "Vou dar-ta eu".
Então o menino respondeu: "Está muito quente!".
A mãe mexeu a sopa. Agora já não estava quente.
Mas então o menino virou a cabeça e resmungou:
"Não tenho fome! Não quero comer! Quero brincar!"
Então a mãe começou a contar-lhe uma história para ele comer a sopa.
A apaixonante história da máquina de saltos, os estranhos gostos culinários de uma vaca, a história de uma borboleta recém-nascida que tinha medo de voar ou a generosidade de um esquilo para com uma família de ratos são alguns dos contos breves - mas de intenso sabor - que uma mãe vai desfiando para vencer a falta de apetite do filho frente a um prato de sopa.
Todos nós, nalgum momento da infância ou da maturidade, já nos vimos reflectidos neste livro: ora arquitectando artimanhas para estimular o apetite dos mais pequenos, ora abrindo a boca para dar as boas vindas a sucessivas porções de comida que sulcavam o ar a bordo de talheres voadores.
Neste caso, a colher que seguramos com estas "27 histórias para comer a sopa" contém as sugestivas narrações de Ursula Wölfel, adornadas pelo talento do ilustrador Pablo Bernasconi. Para comer a sopa, para ir para a cama, para tomar banho... qualquer actividade se torna irresistível se for precedida de algum destes contos, estruturados com uma linguagem simples e prática. O gato que comia flan de chocolate, a lebre que salvou as outras lebres dos caçadores graças às suas grandes orelhas, as vicissitudes de um carrinho de brincar que entrou pelas galerias subterrâneas de uma toupeira...
Ursula Wölfel mostra neste livro a sua habilidade para comunicar com a sensibilidade infantil e atrair a sua atenção.
Título: 27 Histórias Para Comer a Sopa
Autor:Ursula Wölfel
Editor: Kalandraka

Sinopse:
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.
"A casa da mosca fosca" é uma adaptação realizada a partir de um conto popular russo recuperado por Alexander Afanásiev. As diferentes personagens introduzem os leitores num atraente jogo de números e tamanhos, rimas, repetições e ritmos, que são elementos próprios da tradição oral. Trata-se de um conto acumulativo que apresenta uma galeria de personagens que convidam ao jogo fonético.
O ilustrador Sérgio Mora cria animais delirantes, com personalidade própria, repletos de humor e expressividade, utilizando cores "explosivas, quase fluorescentes". Um conto para ler e contar, que cresce em intensidade a cada página até culminar num final surpreendente.
Excerto
“Era uma vez a mosca fosca que vivia num bosque distante. Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para morar... Fez uma torta de amoras, cujo cheirinho atraiu sete estranhos animais. Não havia lugar para nem mais um, porém...”
Título: A Casa da Mosca Fosca
Autor: Eva Mejuto
Editora: Kalandraka

Sinopse:
Entrem e venham ver, senhoras e senhores, meninas e meninos, o único, o inigualável, e até hoje nunca visto espectáculo da Família C, que, servindo-se apenas da sua grande imaginação, sem rede, sem truques, nem artifícios, consegue encher de cor até os dias mais cinzentos!
... Porque o circo é muito mais do que uma barraca cheia de artistas insólitos e de animais habilidosos; porque o circo é um espaço onde se cruzam realidade e irrealidade, um lugar neste mundo que pertence a outro mundo: o da ficção e da magia. "A Família C" (C de circo?) é uma família que adora o ambiente circense e o quanto ele simboliza de possível-impossível. E esse amor pela fantasia, esse jogo de realidade-irreal, é que lhe permite que a rotina cinzenta dos seus dias se encha de ilusão e fantasia. A Família C leva uma vida normal, mas impregnada de cor e de possibilidades, graças a esse caudal de engenho que lhe permite viver assim o sonho dos dias gloriosos, em que fazer o pequeno-almoço ou sair para o trabalho pode culminar numa aventura.
As ilustrações, em técnica mista, destacam-se pelo seu colorido e pela sua força expressiva. No conjunto, trata-se de uma obra que o júri do III Prémio Internacional Compostela 2010 para Álbuns Ilustrados definiu como "imaginativa, original e moderna.
Excerto:
“Todas as manhãs o meu pai faz o pequeno-almoço...
Enquanto a minha mãe lê o jornal.
E eu preparo a minha mochila.
Depois de tomarmos o pequeno-almoço saímos todos disparados.”
Título: A Família C
Autor: Pep Bruno
Editora: Kalandraka

Sinopse:
Leo Lionni na sua infância foi um grande admirador de animais, sobretudo de répteis, que acolhia num terrário com paredes de vidro, acondicionado com areia, pedras, fetos e musgo. Desta paixão surgirão com o tempo contos como o do caracol que ansiava ter uma casa mais chamativa do que a de qualquer outro dos seus congéneres; uma metáfora mais sobre a vida, a prudência, o sentido prático das coisas, a humildade e a simplicidade face à arrogância e à superficialidade.
Com uma linguagem de grande riqueza literária, e umas ilustrações que se destacam pela sua plasticidade e colorido, Leo Lionni apresenta esta fábula que segue a senda de outros dos seus livros, como "Frederico", "Pequeno Azul e Pequeno Amarelo" e "Nadadorzinho", histórias simples que supõem, nas palavras do autor, "uma compreensão intuitiva da essência das coisas e dos acontecimentos".
Excerto:
«Alguns caracóis viviam numa suculenta couve.
Moviam-se delicadamente à volta dela, transportando as suas casas de folha em folha, em busca de um sítio tenro para mordiscar.
Um dia, um caracolinho disse ao seu pai:
- Quando for grande, quero ter a maior casa do mundo.
- Que disparate – respondeu o pai, que por acaso era o caracol mais sensato de toda a couve.
- Há coisas que são melhores pequenas. E contou-lhe a seguinte história...»
Título: A Maior Casa do Mundo
Autor: Leo Lionni
Editora: Kalandraka

Sinopse:
...Um dia, ao sair de casa, o vento bandido levou-lhe sete riscas do seu vestido. Uma aranha, uma serpente, o arco-íris e uma cigarra, entre outros animais do bosque, ajudarão Camila a esquecer as suas penas. As ilustrações de Óscar Villán são singelas e expressivas, adornadas por tracejados dispostos de forma a que os pequenos leitores possam chegar mais além da aparente simplicidade.
"A Zebra Camila" oferece-nos uma particular visão da passagem da infância para uma certa consciência do tempo, para a descoberta do mundo e dos problemas que isso pressupõe. O texto, de estrutura encadeada, utiliza os recursos próprios dos contos tradicionais: jogos de perguntas e respostas, rimas, reiterações, apoiando-se num tom sugestivo e poético.
Excerto
Ali, no fim do mundo, no país onde o vento dá a volta vivia uma pequena zebra chamada Camila. Como naquele sítio o vento era tão revirado, Camila tinha de andar com muito cuidado, para não perder as suas roupas...
Título: A Zebra Camila
Autor: Marisa Núñez
Editora: Kalandraka

Sinopse:
Um dia, o protagonista desta história cava um buraco na terra e deixa cair lá dentro uma semente. Dia após dia, sob o olhar expectante de um pássaro, vai crescendo nele o desejo e a ansiedade de ver brotar do chão a flor que plantou. Ainda nada?, pergunta ele todas as manhãs ao ver que a semente não nasce. Até que um belo dia...
"Ainda nada?" é um texto simples que encerra uma grande mensagem: a descoberta da paciência e a virtude da perseverança para nos identificarmos no mundo. Através do processo do nascimento e do crescimento de uma semente, Christian Voltz constrói uma metáfora da própria vida, com as suas alegrias e com as suas frustrações.
As originais ilustrações deste álbum, ornamentadas com jogos tipográficos, combinam a mistura de elementos em relevo, destacando-se o arame e os materiais reciclados. Simples, mas não simplistas, atingem um elevado grau de atracção e ternura.
Título: Ainda Nada?
Autor: Christian Voltz
Editor: Kalandraca

Sinopse:
Através do sonho de uma menina que deseja dançar com as nuvens, este livro reflecte acerca da importância do intercâmbio cultural e do respeito entre as pessoas de diferentes proveniências. As suas páginas, onde se pode apreciar a presença constante do folclore latinoamericano, contam a história de uma pequena povoação que vai crescendo, dia após dia, com os seus novos habitantes, que aí vão construindo as suas casas, ao mesmo tempo que partilham as suas experiências colectivas.
Do ponto de vista artístico, "Dançar nas nuvens" é um álbum de estilo naïf e étnico, com ilustrações luminosas, exóticas e a transbordar de colorido. O texto, de frases curtas e descritivas, tem um enfoque acumulativo: a cada novo vizinho, a comunidade enriquece em costumes, música e aromas.
Mestiçagem, multiculturalidade, convivência e tolerância são conceitos que subjazem a esta obra, finalista do III Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados, e que, tal como a sua protagonista, também incentiva os leitores a não deixarem de perseguir os seus próprios sonhos.
Excerto:
Todas as manhãs eu saía de casa para observar as nuvens.
O meu sonho era um dia dançar com elas. A mamã dizia-me que esquecesse essa ideia, que só os pássaros conseguiam tocar-lhes...
Título: Dançar nas Núvens
Autor: Vania Starkoff
Editora: Kalandraka

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